Costumávamos definir a postura de liderança – atitudes, comportamentos, linguagem – de maneira tal que as pessoas precisavam se dissociar das suas próprias emoções e sentimentos para assumi-la.
“Seja uma pessoa forte, assertiva, que pensa no negócio…” Criamos, através das palavras, um estereótipo de liderança com mais exclusão do que outra coisa, afinal, “não são todas as pessoas que podem ser líderes”.
Costumávamos.
Tenho visto mudanças, uma das quais é o livro Solo para Liderança do Felipe Urbano, que liberta lideranças através de histórias narradas de dentro do muro das organizações, de diálogos, de conversas, de reflexões, de citações. A linguagem, para ele, cria um solo fértil para sentimentos possíveis no desempenho do papel de líder.
Sentimentos. Linguagens. Corpos que se permitem experimentar novas posturas. Recomendo.
Oscar Calderon (Consultor Organizacional, Facilitador de Grupos e Coach Ontológico)