“Estamos em intenso estado de alerta e precisamos desligar”. Essa é a provocação que a Mariana Clark, Consultora em humanização e processos de acolhimento, Especialista em Perdas, Lutos e Manejo Saúde Mental nas organizações e Colunista @valoreconomico nos faz em seu podcast sobre saúde mental que você pode escutar aqui.
E como apoiar o liderado a desligar o estado de alerta?
Começando com o primeiro passo: psicoeducação e letramento sobre o que significa saúde mental.
Outros próximos caminhos possíveis:
- Cuidar da forma correta, com ética, acolhimento e cuidado sobre as dores.
- Olhar o outro a partir da experiência dele.
- Levantar a mão e pedir ajuda.
E quais os dados alarmantes?
Em apenas 6 anos, a perda da produtividade provocada pela ansiedade e pela depressão poderá custar à economia global 6 trilhões de dólares por ano. (The Lancet)
“Entre 71 países, o Brasil está entre os quatro com pior estado mental no mundo.” (Global Mind Project/SapienLabs)
“Para cada 4 famílias, em uma casa no Brasil, uma pessoa vai adoecer mentalmente”. (Mariana Clark)
“Não sei se vou dar conta” é uma frase que tem muita potência quando dita pelo líder porque comunica autorresponsabilidade, além de humanizar os processos de que sim, quem tem muito poder também está vulnerável ao processo de dor.
Líderes não precisam ter todas as respostas, tampouco perdem a autoridade quando se conectam pela dimensão emocional.
Portanto, o ambiente de trabalho não precisa ser um local de sofrimento e para isso precisamos de um elemento fundamental: Acolhimento!
Relação de confiança e afeto não se constroem em uma planilha de Excel.
Itana Torres (Linkedin Top Voice, Especialista em Cultura Organizacional positiva com Segurança Psicológica)